Fórum & EVENTOS

Próximos Fóruns - 2025

CORPOS EM MOVIMENTO 2025

VI Jornada Internacional de Psicanálise, Educação e Cultura
I Fórum de Discussão e Debates em Psicanálise e Política

O corpo, como locus onde o sujeito (de)encontra o mundo ao seu redor, é o ponto de partida para um campo de possibilidades transformadoras. Corpo pertencente à gramática do desejo, surgindo como ato na linguagem que pela via da identificação se introduz na economia do gozo – corpo pulsional, provocado pelo Outro Real, representado ocasionalmente pela mãe, que institui o existente humano a partir de uma carência que é sua (do Outro), se instituindo pouco a pouco como sujeito do desejo. Que corpos são esses, atravessados por forças históricas, políticas e subjetivas? Que potências podem ser mobilizadas quando, na escuta psicanalítica, esses corpos fa(ca)lam e reinv(t)entam suas ex-sistências? Este encontro se propõe a pensar ações afirmativas e criativas que utilizem a psicanálise como ferramenta prática e simbólica de transformação social, buscando fortalecer a potência de sujeitos e comunidades a partir da singularidade de suas vivências corporais.

Seja o corpo biológico, objeto da medicina e de intervenções cirúrgicas, o corpo social, moldado pelas forças das normas coletivas, ou o corpo político, que se ergue como território de resistência e luta, todos carregam camadas de significação que ultrapassam seus limites aparentes. Mais que uma análise teórica, o desafio aqui é convocar práticas criativas que transformem essas dimensões em campos de ação, emancipação e desejo.

A psicanálise, desde Freud, nasceu como uma prática de escuta que se organizou no entrecruzamento do discurso e do corpo. É na relação entre a fisicalidade (Körper) e a vivência subjetiva (Leib) que o sintoma emerge, ressignificando experiências traumáticas e abrindo espaço para novos significados. Esse gesto fundador, político e clínico, oferece caminhos para transformar corpos silenciados/marginalizados em corpos potentes, capazes de criar e resistir. Que práticas afirmativas e criativas podem surgir desse encontro entre corpo e linguagem? Como essas práticas podem responder aos desafios contemporâneos, especialmente no Brasil, onde corpos periféricos, racializados e dissidentes enfrentam a exclusão social e as necropolíticas?

 

O CHAMADO: RESUMOS ESTENDIDOS (ATÉ 500 PALAVRAS) PARA COMPOSIÇÃO DE MESAS DE DEBATE E PUBLICAÇÃO EM 2026 EM PARCERIA COM A UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS – REVISTA QUALIS A3)

Essas contribuições poderão estar nas mesas da nossa Jornada em forma de comunicação oral e/ou textos que irão ser publicados (na íntegra) a posteriori em Revista QUALIS A3, e comporão um dossiê de diálogos com a psicanálise visando promover justiça, igualdade e transformação.

 

Envie sua contribuição de acordo com os eixos abaixo e seja parte desta construção coletiva!

 

Corpos em Movimento 2025 busca teorias ou reflexões acadêmicas que utilizem a psicanálise como força emancipadora. Estamos em busca de experiências transformadoras que, por meio da escuta e da linguagem, promovam autonomia, revelem a potência e a força criativa nos sujeitos. É a partir do agir criativo que pretendemos construir um espaço de resistência, acolhimento e reinvenção de corpos, corpas e subjetividades.

Buscamos textos que demonstrem como a psicanálise pode se articular com práticas artísticas, educativas, comunitárias e políticas para gerar impacto social. Exemplos incluem clínicas sociais voltadas para populações vulneráveis, programas de escuta em escolas e periferias, iniciativas artísticas que valorizem as narrativas corporais, ações afirmativas com devires-outros como populações LGBTQIAPN+, trans, migrantes e pessoas com deficiência, etarismo. O objetivo é transformar corpos normatizados, estigmatizados, silenciados ou apagados em territórios de desejo, resistência e criação.

O CORPO COMO CAMPO DE TRANSFORMAÇÃO

 

Na contemporaneidade, a psicanálise é convocada a pensar não apenas o corpo do sintoma, mas também o corpo como território de cruzamentos simbólicos, políticos e criativos. Em tempos marcados pela hiperconectividade, pela violência sistêmica e pelas políticas de exclusão, os corpos emergem como espaços de confronto e potência.

O corpo-fronteira, que habita os limites entre o psíquico e o social, carrega marcas históricas e culturais que narram exclusões e resistências. Ele é um corpo-rizoma, cujas conexões tensionam normas e abrem novas possibilidades de existência. É também o corpo-desejante, que encontra na psicanálise um espaço para rearticular memórias, traumas e fantasias, produzindo novas formas de ser e estar no mundo.

O Brasil, como território marcado pela desigualdade e pelo racismo, nos apresenta um desafio inescapável: pensar práticas psicanalíticas que respondam às demandas de populações excluídas e marginalizadas, espaço onde podemos voltar a ser pretos, ser trans, ser LGBTQIAPN+, ser mulher e devires-outros. Desde as primeiras clínicas sociais até os projetos contemporâneos de inclusão, a psicanálise tem sido chamada a agir diante de crises e violências sociais, tornando-se uma ferramenta de resistência e transformação. A subversão é chave. Abram os portões!

 

LINHAS DE AÇÃO: OS EIXOS TEMÁTICOS

O eixo Corpo Clínico explora práticas médicas humanizadas que colocam a subjetividade no centro do cuidado, abordando desde os impactos do trauma em doenças autoimunes até saberes ancestrais como alternativas de cura e transformação. Este eixo convida a submissão de projetos, artigos, resenhas, textos, resumos que promovam, por exemplo, programas de suporte clínico para pacientes em cuidados paliativos, ações afirmativas que integrem práticas terapêuticas tradicionais de populações indígenas e quilombolas no cuidado comunitário, ou iniciativas interdisciplinares que utilizem a escuta psicanalítica em redes de apoio para pessoas com doenças crônicas ou em transição de gênero.

No Corpo Estético e Tecnológico, são discutidas as influências dos padrões estéticos globais e locais na subjetividade, a presença do corpo digital nas redes sociais e no metaverso, e as transformações das corporeidades na arte, na mídia e na cibercultura. Exemplos de ações afirmativas incluem oficinas que utilizem avatares digitais para ressignificar identidades corporais de jovens em situação de vulnerabilidade, projetos artísticos comunitários que explorem a relação entre corpo e estética em contextos periphéricos, ou ainda programas educativos que problematizem o impacto dos padrões de beleza veiculados pela mídia. Este eixo também convida a submissão de artigos, resenhas, textos e resumos.

O eixo Corpo e Trabalho foca nas condições de precarização e desgaste do corpo no trabalho informal, na experiência de corpos transculturais em contextos migratórios e na mercantilização do corpo no consumo cultural. Serão bem-vindas propostas como redes de suporte psicanalítico para trabalhadores precarizados, oficinas de narrativas para migrantes que reflitam sobre suas experiências corporais transculturais, ou ações voltadas para conscientização sobre os impactos do capitalismo na alienação e desgaste físico e mental no ambiente de trabalho. Textos, artigos, resumos, resenhas também são bem-vindos.

Em Corpo e Educação, o foco está nas pedagogias do corpo que articulam a expressão física com o desenvolvimento subjetivo, nas relações entre gênero e sexualidade no ambiente escolar, e no papel do corpo na formação docente. Projetos esperados incluem práticas educativas voltadas à inclusão de crianças trans e não binárias em escolas, programas de formação docente que abordem a subjetividade do corpo no aprendizado, ou iniciativas que utilizem o movimento e a expressão corporal como ferramentas pedagógicas para promover a integração social. Textos, artigos, resumos, resenhas também serão acolhidos.

O eixo Corpo Histórico e Antropológico aborda o corpo como locus de memória e narrativa, considerando suas dimensões ritualísticas, espirituais e culturais. Práticas religiosas, rituais ancestrais, modificações corporais e expressões de identidade são temas centrais que articulam as relações entre corpo, saúde coletiva e saberes transmitidos ao longo das gerações. Exemplos de ações afirmativas incluem projetos que resgatem práticas rituais afro-brasileiras como formas de fortalecimento identitário em comunidades marginalizadas, iniciativas voltadas para a valorização da memória corporal em comunidades indígenas, ou oficinas de dança e moda que celebrem narrativas corporais históricas e culturais. Textos, artigos, resumos, resenhas também serão acolhidos.

No Corpo Político e Marginalidades, o corpo é pensado como território de resistência frente às necropolíticas, destacando a inclusão de corpos marginalizados, como pessoas negras, trans, LGBTQIAPN+, migrantes e com deficiência. Este eixo espera receber propostas como a criação de espaços de escuta para corpos dissidentes em periferias urbanas, ações artísticas que denunciem a violência contra corpos marginalizados, ou projetos que integrem a psicanálise em redes de apoio à acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ou em atividades culturais. Textos, artigos, resumos, resenhas também são bem-vindos

Por fim, o Corpo Subjetivo e Psicanálise se concentra no corpo como expressão do inconsciente e palco do sintoma, articulando as dimensões do corpo-desejante, do corpo como território de transformação e das práticas psicanalíticas que potencializam a emancipação subjetiva. Propostas esperadas incluem ações afirmativas que utilizem a escuta psicanalítica em comunidades periphéricas para ressignificar traumas coletivos, programas de atendimento psicanalítico a populações trans e LGBTQIAPN+ com foco na subjetividade do corpo, ou iniciativas que utilizem a linguagem da psicanálise para criar espaços de desejo e transformação existencial, tanto individuais quanto coletivos. Textos, artigos, resumos, resenhas também são bem-vindos.

Corpos em Movimento 2025 é um espaço para o encontro, a escuta e a criação. Juntos, podemos transformar as narrativas sobre o corpo em forças afirmativas que amplifiquem o desejo, a autonomia e a potência dos sujeitos. Seja parte dessa jornada de transformação social e subjetiva.

Os Certificados serão emitidos pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Os Artigos aprovados para publicação comporão um dossiê pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS – Revista Qualis A3). 

CONFERENCISTAS

ISILDINHA NOGUEIRA

Psicanalista, USP

CHRISTIAN DUNKER

Psicanalista, USP

JOEL BIRMAN

Psicanalista, EBEP

ERNANI CHAVES

Psicanalista, UFPA

ANDREONE MEDRADO

Psicanalista, USP

JAIRO CARIOCA

Psicanalista Periphérico, UFRRJ / CPAPEC

RONALD LOPES

Psicanalista Periphérico, UERJ / CPAPEC

SAM ALCANTARA

Psicanalista, UFMG

SARA WAGNER YORK

Psicanalista, UERJ

CAROL LEÃO

Psicanalista, UFC

PATRICIA DIAS DA SILVA

Psicanalista, PIER

PATRICIA GHEROVICI

Psicanalista e Escritora

LETÍCIA LANZ

Psicanalista

THAIS KLEIN

Psicanalista, UFF/UFRJ

ÉRICO ANDRADE

Psicanalista, UFPE

CARLA FRANÇOIA

Psicanalista, CPAPEC

THAIS EMILIA

Psicanalista, ABRAI / Inst. Jacob Cristopher

BRUNA SOFIA MORSCH

Artista & Psicanalista

FÓRUM & EVENTOS REALIZADOS - ASSISTA

As Jornadas de Psicanálise Online são um evento anual que se consolidou como um dos principais espaços de debate e expansão da Escuta Periphérica, reunindo pesquisadores, psicanalistas, artistas, educadores e militantes em torno de temas urgentes que tensionam a teoria e a prática psicanalítica. Desde sua primeira edição, as jornadas cresceram em alcance e impacto, culminando na participação de nomes como Christian Dunker, Maria Homem e Sara Wagner York, além de outras vozes fundamentais na construção de uma psicanálise crítica, aplicada e comprometida com as lutas contemporâneas.

Cada edição das jornadas foi marcada por um tema central, refletindo as demandas teóricas e políticas do coletivo:

I. O Que Pode o Corpo? Clínica, Micropolítica e Liberdade – Um debate sobre o corpo como território de resistência, desejo e opressão, articulando psicanálise, política e corporeidade.

II. Freud, o Patriarca da Horda Primeva: Repensando o Patriarcado na Contemporaneidade – Uma revisão crítica da teoria freudiana sobre o patriarcado, colocando-a em diálogo com os desafios do feminismo e das relações de gênero hoje.

III. Feminismo Negro, Racismo e Sexismo: Por Que Meu Corpo É Sempre Alvo? – Uma abordagem interseccional que discute a racialização do feminino, a violência simbólica e a necessidade de uma psicanálise que escute os corpos negros e suas histórias.

IV. Psicanálise, Cultura e Sociedade: Por uma Psicanálise Aplicada – Um chamado para que a psicanálise ultrapasse os limites do consultório e se torne um instrumento de análise e transformação da realidade social.

V. O Sagrado e Seus (Des)Encantos: Psicanálise, Religião e Educação Crítica na Construção de Novos Horizontes – Reflexão sobre as interseções entre psicanálise e religião, resultando na criação de uma pós-graduação em Psicanálise e Cultura Religiosa Brasileira na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro.

A trajetória das jornadas reflete o crescimento do coletivo e a consolidação da escuta periphérica como uma abordagem psicanalítica comprometida com os sujeitos historicamente marginalizados. As discussões e materiais produzidos nesses encontros deram origem a reflexões fundamentais para a construção de conceitos como eu rasurado, trauma destruinte e deserção simbólica, ampliando os horizontes da psicanálise e conectando-a a outras áreas do saber.

As gravações das cinco edições das jornadas estão disponíveis no YouTube, no canal do Coletivo de Pesquisa Ativista em Psicanálise, Educação e Cultura (@coletivodepsicanalise), permitindo que novos públicos tenham acesso a esses debates transformadores. O que começou como um espaço de diálogo se tornou um dispositivo político-clínico de reinvenção da psicanálise, reafirmando que o pensamento e a escuta não podem ser confinados às instituições, mas devem estar comprometidos com a realidade concreta dos corpos e subjetividades em luta.

O CPAPEC participa do Simpósio Da Contemporaneidade à Antiguidade” que é um fórum interdisciplinar semestral para reflexão acadêmica, unindo acadêmicos de diversos contextos dentro do mundo lusófono — incluindo Portugal, Brasil, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique e Timor-Leste. na Universidade de Coimbra (Portugal).

I.  I Simpósio “Da Contemporaneidade à Antiguidade: diálogos sobre o presente, passado e futuro” – Uma conferência sobre um tema Contemporâneo, Moderno ou Antigo que tangencie um ponto sensível do presente terá uma reação que destaque algum contributo dos Estudos Clássicos em seus vários campos. Assim, demandas presentes diretamente relacionadas às crises serão refletidas mediante o apelo à memória, que será reforçada ou partilhada, de forma que isso coopere com a reflexão de problemas e/ou questões locais e globais.

II Simpósio “Da Contemporaneidade à Antiguidade: Diálogos sobre Agenciamento Cultural e Identidades”

O simpósio Da Contemporaneidade à Antiguidade” posiciona-se como um fórum interdisciplinar semestral para reflexão acadêmica, unindo acadêmicos de diversos contextos dentro do mundo lusófono — incluindo Portugal, Brasil, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique e Timor-Leste. Embora esses territórios sejam moldados por realidades e desafios distintos, estão unidos por uma língua comum, que carrega consigo uma memória histórica e cultural compartilhada.

O simpósio tem como objetivo abordar as questões prementes da atualidade por meio de uma perspectiva histórica ampla, sustentada pelas contribuições dos Estudos Clássicos. Esta abordagem oferece um horizonte reflexivo e distanciado, proporcionando novas percepções sobre as crises atuais. As dinâmicas do presente, intensificadas por fenômenos como pandemias, migração, mudanças climáticas, radicalismo político e conflitos multifacetados, exigem uma reflexão profunda sobre os conceitos de tempo e memória. O engajamento com a História Antiga não é um simples retorno nostálgico a um passado distante, mas, sim, uma oportunidade de analisar o presente por meio de uma estrutura alternativa e distintiva.

Ao reunir acadêmicos de diferentes países lusófonos, juntamente com convidados acadêmicos de destaque cujas vozes ecoam em um contexto global marcado por tumultos, o simpósio aspira enriquecer as discussões com as diversidades e complexidades inerentes a cada território. Além disso, visa identificar pontos comuns e estratégias compartilhadas para enfrentar as incertezas e vulnerabilidades do presente. Cada sessão do simpósio oferece um espaço reflexivo, começando com temas contemporâneos, modernos ou antigos, para abordar os grandes dilemas tanto do presente quanto do futuro.

O segundo simpósio “Da Contemporaneidade à Antiguidade: Agenciamento Cultural e Identidades” ocorrerá de 24 de março a 16 de abril de 2025. Seu objetivo principal é unir acadêmicos de uma ampla gama de disciplinas em uma exploração interdisciplinar das identidades culturais, com foco na sua construção, transformação e ressignificação. Este evento adota uma abordagem holística, que não se limita ao exame de um único tema, mas busca reunir pesquisadores de diferentes áreas, promovendo um diálogo enriquecedor entre a Antiguidade e o mundo contemporâneo.

Uma realização central do simpósio será a contribuição do Professor Irad Malkin, que foi convidado a apresentar temas de seu artigo “Egalitarianism and the Foundation of Greek Poleis”, publicado em Rome and the Colonial City (editado por S. Greaves e A. Wallace-Hadrill). A pesquisa de Malkin, que examina os processos de fundação e organização política nas póleis gregas, está estreitamente alinhada com o foco do simpósio. Seu trabalho oferece insights valiosos sobre como essas antigas organizações sociais podem informar questões contemporâneas, como migração, organização territorial e ocupação espacial. Um aspecto chave das discussões será a reflexão sobre migração, especialmente à luz das recém-fundadas cidades em Angola e Moçambique, com contribuições de acadêmicos de instituições de ensino superior desses países. Além disso, a palestra do Dr. Malkin preparará o terreno para o tema do próximo simpósio: Migrations, Yesterday and Today.

Para a palestra de abertura, o Professor Delfim Leão foi convidado a explorar o conceito de direito grego, identidades culturais gregas e democracia. Sua contribuição será crucial no debate sobre como os conceitos gregos antigos de direito e identidade moldaram as fundações democráticas e políticas do mundo moderno. Leão contextualizará a interação entre direito e identidades culturais gregas, incentivando a reflexão sobre a organização política das pólis antigas e sua relevância para as discussões contemporâneas sobre governança, direitos e democracia. Esta análise proporcionará uma oportunidade valiosa para refletir sobre as continuidades e transformações nas práticas políticas, particularmente em relação aos desafios contemporâneos envolvendo migração e organização territorial.

Assim, o simpósio oferece uma plataforma única para refletir sobre formas de organização social, memória e identidade, tanto na Antiguidade quanto nas sociedades contemporâneas, com ênfase especial nas complexas questões globais sobre migração e ocupação territorial.

O evento será realizado presencialmente na Universidade de Coimbra, gerido por uma comissão organizadora responsável pela orientação científica e administrativa do simpósio, juntamente com uma comissão executiva encarregada de operacionalizar todas as atividades. Além disso, o simpósio será transmitido remotamente via Streamyard, um estúdio digital, e transmitido ao vivo no YouTube e Facebook.

 

Sessão de Abertura

Mobilidade, inclusão e exclusão na democracia ateniense

por Dr. Delfim Ferreira Leão (CECH- Universidade de Coimbra)

24 de março de 2025 (Ao vivo)
11:00 (Lisbon/Luanda) / 08:00 (Brasília) / 13:00 (Maputo) / 10:00 (Cape Verde) / 11:00 (Guinea-Bissau) / 17:00 (Timor-Leste)

CECH – Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra – Portugal

PARTICIPAÇÃO DO CPAPEC

Ronald Lopes

Ronald Lopes

Organização do Evento e Moderador

JAIRO CARIOCA

JAIRO CARIOCA

Palestrante e Moderador

A comissão organizadora é composta por:

  • Dr Carmen Soares (Scientific Coordinator – CECH-UC)
  • Dr. José Luís Brandão (CECH-UC)
  • Brian Gordon Lutalo Kibuuka (CECH-UC)
  • Ronald Lopes (Estudos Clássicos – UC)
  • Patricia de Araujo (Estudos Clássicos – UC)

A comissão executiva é composta por (em ordem alfabética):

  • Átila Augusto dos Santos (PUCSP)
  • Aline Frutuoso (PUCSP)
  • Andréa da Rocha Rodrigues Pereira Barbosa (UEFS)
  • Camila Alves Jourdan (UERJ)
  • Ellen Oliveira (PUCSP)
  • Fydel Santiago (UNIDA)
  • Joel Pavanelli (Estudos Clássicos – UC)
  • Leizimar Costa e Silva (Estudos Clássicos – UC)
  • Marco Davi Oliveira (Estudos Clássicos – UC)
  • Maria Freire (ReD Global – Universidade de Groningen)
  • Orlando Junior (PUCSP)
  • Ronald Lopes (Estudos Clássicos – UC)
  • Sônia Santos (Estudos Clássicos – UC)
  • Thayele Vitória Azevêdo Santana (Estudos Clássicos – UC)
  • Wellington José Gomes Freire (Classical Studies – UC)